Um novo tipo de popstar se apresenta com uma mistura de angústia adolescente e experimentalismo
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Com o lançamento do estrondoso hit alt-pop “Ocean Eyes”, em 2016, Billie Eilish deu o recado: ela estava a caminho de se tornar um novo tipo de popstar; uma artista introvertida que dava preferência a melodias mais tranquilas, beats taciturnos, vídeos sinistros e um humor seco. Aos 17 anos, a nativa de Los Angeles – com seu irmão e parceiro de composição FINNEAS – apresentou seu aguardado álbum de estreia, WHEN WE FALL ASLEEP, WHERE DO WE GO? (2019), uma investigação melancólica de todos os espaços sombrios e misteriosos que habitam as profundezas da nossa mente.
Ao mesmo tempo atormentada e fascinada por terrores noturnos e paralisia do sono, Billie tem uma relação complicada com o seu subconsciente. “Sou o monstro embaixo da cama, sou minha pior inimiga”, disse a artista ao Apple Music. “Não é como se o álbum inteiro fosse um pesadelo, ele só é… surreal.” Com uma mistura desordenada de angústia adolescente e experimentalismo, o álbum rapidamente lançou Billie Eilish como o avatar perfeito para uma era nova e cheia de incertezas.