Apple Music: 100 Melhores Álbuns

Esta é uma imagem da capa do álbum “@@album_name@@”, por @@artist_name@@.

Take Care

Drake

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O rapper que abriu caminhos com sua vulnerabilidade e estilo de cantar

Segundo álbum de estúdio de Drake, Take Care (2011) é um atestado da teoria de que a boa arte demanda tempo. Após sua estreia, Thank Me Later – álbum que o próprio artista achou que foi feito às pressas –, ele convocou o gênio musical Noah “40” Shebib para mergulhar na sonoridade de Toronto da qual eles próprios foram pioneiros: o suave ponto de encontro do rap com o R&B que definiu a aclamada mixtape So Far Gone, de 2009.

Deu certo. Embora Drake tivesse nada mais do que 20 e poucos anos na época, o ator infantil que se tornou rapper já dominava a própria identidade. Em vez de exalar uma imagem fabricada do que uma estrela do rap “deveria” ser, Drake foi 100% autêntico em faixas como “Marvins Room”, um hit que virou a ligação bêbada da madrugada mais ouvida no mundo todo.

“Temos que fazer jus a um certo padrão. E temos um histórico deste legado que precisamos proteger sempre.”

Drake

Em “Headlines”, um dos grandes momentos pop de Take Care, ele conta ter sido motivado por algumas das reações a Thank Me Later: “I had someone tell me I fell off/ Ooh, I needed that.” [em tradução livre: “Alguém me disse que eu não mandei bem/ Ahh, eu precisava disso”]. Foi essa honestidade que permitiu a Drake conquistar o mundo com o seu estilo de cantar rap, tornando-se uma espécie de onipresença cultural e inaugurando uma onda de hip-hop comercial envolto em vulnerabilidade.