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Apple Music: 100 Melhores Álbuns

Esta é uma imagem da capa do álbum “@@album_name@@”, por @@artist_name@@.

The Chronic

Dr. Dre

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Rap das ruas movido a maconha, ódio e G-funk

The Chronic (1992) é movido, em partes iguais, a maconha, ódio e G-funk – um subgênero do hip-hop da Costa Oeste que Dr. Dre inventou para otimizar alguns dos sons mais funk e inovadores de sua adolescência e juventude. E em suas obras-primas rearranjadas estava uma safra de MCs incrivelmente talentosos surgindo na cena e que, naquela época, compartilhavam uma fome insaciável de sucesso – incluindo, claro, um jovem Snoop Dogg.

“Dava para sentir a tensão no estúdio. Você tinha [as gangues rivais] Bloods de um lado e Crips do outro. Mas isso colaborou para a criatividade.”

Dr. Dre

O álbum, batizado em homenagem a uma maconha de alta qualidade da época, comporta uma competitividade violenta (“Deeez Nuuuts”, “Stranded On Death Row”), representações nítidas da vida de jovens traficantes (“Let Me Ride”, “Nuthin’ But a ‘G’ Thang”) e um punhado de ruminações sobre os perigos da vida nas ruas e a solidariedade da comunidade negra (“Lil’ Ghetto Boy”, “A N***a Witta Gun”). E é inevitável mencionar a dose nada saudável de misoginia (“Bitches Ain’t Shit”, entre outras). Mas The Chronic era naquela época, e ainda é, tudo pelo que a lendária Death Row Records se tornaria conhecida (e famosa) – rap das ruas divino e incubadora de alguns dos talentos mais memoráveis da história do gênero.

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1989 (Taylor’s Version)

Taylor Swift

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Taylor deixa o country para trás e avança com o pop nostálgico

É difícil acreditar que em 2014, quando tinha apenas 24 anos, Taylor Swift chegou a um ponto de inflexão na carreira e se tornou a superestrela global que conhecemos hoje. Ela já havia começado a ajustar a proporção entre country e pop em Speak Now (2010) e em Red (2012), este último produzido pelos suecos Max Martin e Shellback. Mas com 1989 Swift rompeu esse equilíbrio e abraçou o pop de vez.

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A exemplo de Come On Over, de Shania Twain, e até de Bringing It All Back Home, de Bob Dylan, 1989 é uma obra de uma artista que superou as expectativas e prosperou. Swift não cresceu ouvindo os sintetizadores e a música dos anos 80 que produtores como Martin, Shellback, Ryan Tedder e o futuro melhor amigo Jack Antonoff a ajudaram a recriar aqui – como diz o título do álbum, ela nasceu em 1989. Mas, assim como Swift brincou com as tradições e as convenções da música country nos primeiros álbuns, ela usa a nostalgia de 1989 não para olhar para trás, mas para seguir em frente.

1989 (Taylor’s Version), por Taylor Swift