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Apple Music: 100 Melhores Álbuns

Esta é uma imagem da capa do álbum “@@album_name@@”, por @@artist_name@@.

Listen Without Prejudice, Vol. 1

George Michael

91

O som de um artista chegando a um lugar profundo e discretamente radical

Depois de mostrar sua profundidade, abrangência e maturidade como compositor em sua estreia solo, o incontestável Faith, George Michael lançou seu segundo álbum, que soou como uma mudança de direção brusca. Claro, há “Freedom! ’90”, uma faixa vibrante com seu piano indefectível, criada para cutucar, com elegância, tanto a então emergente cultura de videoclipes quanto os próprios conflitos de Michael sobre como a era Faith quase o transformou em uma propriedade pública caricata.

Uma foto de George Michael.

No entanto, o clima predominante de Listen Without Prejudice (1990) é de consciência política e desolação emocional. Instrumentos de sopro evocam campos de batalha esparsos (“Mothers Pride”), ecos conjuram uma desesperança fantasmagórica (notavelmente no cover de “They Won’t Go When I Go”, de Stevie Wonder) e o violão acena para o folk (“Something to Save” e “Heal the Pain”). Coroado pela grandiosa virada à la Lennon de “Praying for Time”, Listen Without Prejudice é uma progressão discretamente radical e profundamente comovente – o som de um artista se retirando do pop ortodoxo e seus sintetizadores para mergulhar em algo atemporal, profundo e verdadeiro.

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Back in Black

AC/DC

90

Uma tragédia deu origem a um dos maiores álbuns de rock da história

Quando Bon Scott, vocalista do AC/DC, faleceu em 19 de fevereiro de 1980, a carreira da banda – que, após anos de muita luta, estourou nos Estados Unidos graças a Highway to Hell, de 1979 – parecia destinada ao fim. Mas, depois que o pai de Scott chamou Angus e Malcolm Young durante o funeral e deu a eles sua bênção para seguirem com o grupo, os irmãos começaram a trabalhar em músicas novas – no início, como uma forma de elaborar o luto, mas que logo se tornou uma oportunidade de renascimento. Seis semanas mais tarde, Brian Johnson se juntou a eles e o AC/DC estava de volta. (Aliás, eles estão de volta.)

Apesar de sua história de fundo, Back In Black (1980) traz os mesmos riffs e grooves bem-humorados das produções anteriores da banda. Johnson se provou um vocalista à altura de Scott, dando vida a músicas como “You Shook Me All Night Long” com frases de duplo sentido (“She told me to come/ But I was already there”) e com sua rouquidão sobrenatural. Lançado cinco meses após a morte de Scott, Back In Black se tornou nada menos do que um dos álbuns mais vendidos de todos os tempos e um modelo para o domínio comercial do hard rock nos anos 80.

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Back in Black, por AC/DC