Selecionar um país ou região

África, Oriente Médio e Índia

Ásia‑Pacífico

Europa

América Latina e Caribe

Estados Unidos e Canadá

Apple Music: 100 Melhores Álbuns

Esta é uma imagem da capa do álbum “@@album_name@@”, por @@artist_name@@.

Abbey Road

The Beatles

3

O último ato dos Beatles é também a principal porta de entrada do universo da banda

Giles Martin, filho de George Martin (lendário produtor dos Beatles) e atual administrador do catálogo da banda, disse ao Apple Music que Abbey Road é a porta de entrada perfeita para o universo dos Beatles porque ele soa muito atual. E é verdade. Os álbuns anteriores dos Beatles evocam um momento específico no tempo, como os ternos e cabelos iguais do começo da carreira, o experimentalismo com o pop e a psicodelia em technicolor. Mas Abbey Road é apenas quatro caras extremamente talentosos tocando juntos uma música incrível após a outra.

“Era raro a gente não ter nada quando se reunia. Sempre alguém tinha uma ideia.”

Paul McCartney

The Beatles

O 11.º e penúltimo álbum do catálogo histórico dos Beatles foi o último em que todos os quatro músicos estiveram juntos no estúdio. Ainda que eleger o álbum mais impactante do grupo seja uma tarefa inócua, Abbey Road (1969) é de fato o mais atemporal, uma coleção incomparável de músicas de uma banda que mudou o mundo.

Depois do expansivo Álbum Branco, de 1968, Abbey Road é uma representação relativamente concisa dos Beatles: edificante (“Here Comes the Sun”), um pouco estranho (“Come Together”, “Polythene Pam”), macabro e edificante (“Maxwell’s Silver Hammer”), romântico (“Something”), extravagante (“Octopus’s Garden”, “Mean Mr. Mustard”) e brincalhão com a forma, no medley de oito músicas que encerra o álbum. A força colaborativa mais dinâmica da música pop dava sinais de fraqueza, mas ainda era potente o suficiente para produzir um registro de criatividade e companheirismo sem igual.

Uma foto dos Beatles.
Conteúdo não disponível na sua região

Thriller

Michael Jackson

2

Um marco que redefiniu o escopo e o alcance da música pop

Poucos álbuns pop, ou mesmo obras de arte, indicaram uma mudança tão fundamental no tempo e no espaço como Thriller (1982), de Michael Jackson. Analisar o impacto que ele teve na carreira de um ex-astro infantil soa redutor; falar sobre os recordes de vendas não faz jus às suas inovações criativas. Trata-se do álbum que simplesmente estabeleceu um novo patamar de blockbuster pop e redefiniu o escopo e o alcance da música.

Sete das nove faixas de Thriller figuraram no Top 10 das paradas, mas o mais importante é a maneira como Jackson e o produtor Quincy Jones transformaram as obsessões do cantor em um funk pop intrincado e incrivelmente bem interpretado.

“Ninguém mais poderia executar músicas contagiantes daquela qualidade em tão alto nível”.

Nile Rodgers

Jackson já começa o álbum com a vigorosa e funky “Wanna Be Startin’ Somethin’”, uma evolução clara em relação a Off the Wall (1979), em que mostra as suas credencias R&B. De “The Girl Is Mine”, com Paul MacCartney, o primeiro single de sucesso do álbum, a “Beat It”, com as pirotecnias de Eddie Van Halen, Jackson revelou ao mercado – e ao público do mundo todo – como a música poderia ser sem a antiga separação entre artistas brancos e negros. “Billie Jean” é um fascinante estudo psicológico da paranoia e da perseguição que ele já sentia, mas ainda mantém o mistério de um artista que se tornou o símbolo de megastar global.

Thriller, por Michael Jackson