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Apple Music: 100 Melhores Álbuns

Esta é uma imagem da capa do álbum “@@album_name@@”, por @@artist_name@@.

I Never Loved a Man the Way I Love You

Aretha Franklin

40

A rainha do soul finalmente ganha o respeito que merece

Quando Aretha Franklin decidiu se dedicar à música secular, depois de começar a carreira como cantora gospel, ela sabia que seria uma artista crossover. Ela até assinou com John Hammond, da Columbia Records, o guru que descobriu Bob Dylan e que mais tarde contrataria Bruce Springsteen.

Na Columbia ela lançou nove álbuns até se transferir para a Atlantic Records, na qual trabalhou com o lendário produtor Jerry Wexler, que, com o parceiro Ahmet Ertegun, gravou os maiores artistas de R&B dos anos 50 e 60. O primeiro álbum dela na Atlantic, I Never Loved a Man the Way I Love You (1967), começa com a música que se tornaria a marca registrada da cantora, a versão definitiva de “Respect”, de Otis Redding, que teve que reconhecer – e respeitar – a sua superioridade.

“Eu adoro que [em “Respect”] ela não está apenas pedindo respeito, ela está exigindo respeito. Ela era mesmo a rainha.”

Nicki Minaj

Era a sonoridade certa para a artista certa no momento certo e com as músicas certas, muitas coescritas por ela, como “Dr. Feelgood (Love Is Serious Business)”, “Baby, Baby, Baby” e “Don’t Let Me Lose This Dream”. Depois de anos na indústria da música, Franklin finalmente teve o seu primeiro grande sucesso e se tornou a Rainha do Soul.

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Illmatic

Nas

39

O hip-hop jazzy e gutural que marcou a Nova York dos anos 90

Na quarta faixa do seu primeiro álbum, Nas avisa ao ouvinte: “O mundo é seu” – mas ele estava enganado. Na verdade, o mundo pertencia ao próprio Nas, um prodígio do rap que veio dos conjuntos habitacionais de Queensbridge, em Nova York. O valor de Illmatic (1994) foi imediatamente reconhecido por quem estava por dentro, mas o verdadeiro impacto do álbum no hip-hop só seria realmente apreciado anos depois.

“Ali tem esquemas de rima que a maioria dos rappers até hoje não consegue fazer.”

Eminem

Nas apresenta novas formas de expressão e perspectivas inéditas no gênero: “My mic check is life or death, breathing a sniper's breath” (Meu microfone é vida ou morte, respirando como um atirador de elite), ele rima em “It Ain't Hard to Tell”. A riqueza de samples do álbum é fruto de um elenco estelar de produtores: DJ Premier, Large Professor, Q-Tip, Pete Rock e L.E.S. – isso ajudou a mudar a antiga tradição de álbuns de hip-hop com um único produtor. Eles apresentaram uma visão conjunta do hip-hop obscuro, gutural e com forte influência do jazz que viria a definir o som da Nova York dos anos 90.

Illmatic, por Nas