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Apple Music: 100 Melhores Álbuns

Esta é uma imagem da capa do álbum “@@album_name@@”, por @@artist_name@@.

Master of Puppets

Metallica

69

O álbum que levou o thrash metal do undergound ao mainstream

Ride the Lightning (1984) colocou o Metallica entre a integridade do underground e o reconhecimento do mainstream, enquanto o contundente e brutal thrash metal dava os seus primeiros sinais. O intenso Master of Puppets (1986), o álbum seguinte, era ainda mais rápido e mais agressivo, mas tinha um apelo mais universal – a partir daí a banda deixaria de viajar em vans.

Apesar da precisão sonora, Master of Puppets ainda soa como um produto feito no porão ou em uma garagem. Enquanto os baladeiros do Van Halen e do Mötley Crüe prometiam escapismo (com mulheres, drogas e diversão), o Metallica tocava como se estivesse dominado por pensamentos negativos sobre temas como guerra (“Disposable Heroes”), vício (“Master of Puppets”), pregação religiosa (“Leper Messiah”) e saúde mental (“Welcome Home [Sanitarium]”).

Pela primeira vez uma música tão extrema tinha um público tão grande – e esse foi o menor público do grupo. Nos cinco anos seguintes, o Metallica se tornaria uma das maiores bandas do mundo, levando raiva e alienação a grandes estádios.

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Is This It

The Strokes

68

Rock de garagem para uma geração que queria se divertir no caos

Poucos álbuns da história do rock moderno são páreo para o impacto instantâneo e revolucionário de Is This It, de 2001. Aparentemente do dia para a noite, o rock ficou mais audacioso, os cabelos mais desgrenhados e o brechó da esquina da sua rua mais lotado. É impossível separar o The Strokes da onda de grupos da virada do milênio que também despontavam em Nova York (Yeah Yeah Yeahs, Interpol, TV on the Radio) e além (The Hives, The White Stripes, The Libertines), mas Is This It ostentava uma combinação singular de sujeira e glamour que prenunciou uma mudança radical naquela maré.

Mais do que isso, hinos blasés e despreocupados, como “Someday” e “Last Nite”, remodelaram as sonoridades não convencionais de gerações anteriores – o gingado das ruas do Velvet Underground e de Iggy Pop e o romantismo ferido dos Smiths e The Cure –, transformando-as em um pop dançante. Em um mundo melhor do que este, a primeira coisa que viria à nossa mente ao pensarmos em Nova York em 2001 seriam os Strokes. Em vez disso, a estreia da banda se tornou emblemática para uma geração que só queria dias melhores durante tempos muito difíceis.

Is This It, por The Strokes